quarta-feira, 17 de abril de 2019

Grupo Dislub Equador lança primeira gasolina ecoaditivada do Brasil

O Grupo Dislub Equador, que tem entre suas empresas a Dislub Energia, no Nordeste, e a Equador Energia, no Norte, está trazendo para o País um combustível exclusivo, reconhecido internacionalmente e inovador em sustentabilidade e economia. A DuraMais é uma gasolina ecoaditivada fabricada com a tecnologia GreenPlus, que polui até 50% menos e aumenta o desempenho dos veículos em até 10%. O anúncio foi feito nesse final de semana em Manaus (AM), primeira cidade a receber o combustível nos postos de gasolina.

O sócio-diretor do Grupo Dislub Equador, Humberto Carrilho, afirma que essa nova tecnologia criará uma revolução no mercado. “A DuraMais funciona como um catalisador capaz de reduzir em até 50% o índice de poluentes presentes nos combustíveis fósseis”, explica. Desenvolvido na Califórnia, nos Estados Unidos, pela Biofriendly Corporation, ela tem nanotecnologia GreenPlus que reorganiza as moléculas de combustível, otimizando o processo de combustão. “Com a aceleração da combustão, acontece um aumento na sua eficiência fazendo a gasolina render até 10% mais”, afirma Carrilho.

A DuraMais chegará gradativamente aos postos da rede Dislub e Equador de outros estados no Norte e Nordeste ainda no primeiro semestre de 2019. Em Pernambuco, passa a ser oferecida a partir do dia 2 de maio.

O produto, agraciado com a ecoetiqueta da ONU no último mês de janeiro, é usado no transporte público da Alemanha, virou política pública na Colômbia e está disponível ao consumidor em postos nos Estados Unidos e Argentina, em países na Europa, Ásia e Oriente Médio. Além de estar presente em frotas de caminhões e navios, fornecedores de energia e várias das maiores companhias de petróleo do mundo. Além disso, é certificado pela Organização das Nações Unidas (ONU) por estar alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030.

Carros leves lideram emissões de dióxido de carbono no meio ambiente

De acordo com relatório Situação global do Transporte e Mudança Climática Global, apresentado na 24ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24), em Katowice, na Polônia, o setor de transporte contribui com um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa e, desde 2000, as emissões provocadas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 em 2000 para 7,5 gigatoneladas em 2016, volume 29% maior. O relatório foi elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em favor de transportes sustentáveis e de baixo carbono.

Os carros leves lideram as emissões de dióxido de carbono (CO2) com 45% do volume emitido. Em seguida, estão os caminhões, com 21%; aviões e navios, com 11%; ônibus e micro-ônibus, com 5%; triciclos e motocicletas, com 4%; e trens, com 3%. Ainda segundo o relatório, as emissões de carbono aumentarão de 40%, em 2015, para 56% a 72% em 2050. Os países em desenvolvimento, 29 entre os 40 pesquisados, serão responsáveis pela maior parte do aumento das emissões de carbono do setor de transporte.

Certificação da ONU

Em 2019, o Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (Unitar), certificou o catalisador GreenPlus, presente da gasolina DuraMais, pela característica do produto de reduzir a emissão de poluentes. E também a distribuidora Horeb, responsável pela distribuição do produto na América Latina, por sua contribuição à Agenda 2030, que é um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade através dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A tecnologia incentiva o enfrentamento aos principais desafios ambientais, políticos e econômicos que o mundo vive. A distribuidora do produto, a mexicana Horeb, também foi certificada por sua contribuição aos ODS de número 7 (Energia Limpa e Acessível), 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), 12 (Consumo e Produção Responsáveis), 13 (Combate às Alterações Climáticas) e 17 (Parcerias em prol dos ODS).

Uma das mensagens da COP 24 defende que as empresas do setor privado não devem mais ser vistas apenas como culpadas pelas emissões de gases causadores do efeito estufa, mas como parceiras indispensáveis para ação climática. Novas tecnologias e modelos estão transformando o setor privado para que líderes empresariais não tenham mais que escolher entre lucrar e cuidar melhor do planeta.