segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

"Sempre trabalhei como uma negra"

A autora da frase, a socialite Carmen Mayrink Veiga morreu no Rio neste domingo (3) aos 88 anos. O corpo de Carmen será cremado no Memorial do Carmo, às 14h desta terça-feira (5). A família ainda não confirmou o horário do velório.

Símbolo de elegância, Carmen ficou famosa no mundo da moda e entrou para a lista das mulheres mais bem vestidas do mundo da revista “Vanity Fair”. A socialite foi retratada por artistas mundialmente famosos, como Andy Warhol, Cândido Portinari e Di Cavalcanti, e fotografada por Mario Testino e Richard Avedon.

"A minha vida é absolutamente privilegiada e fascinante", disse em entrevista.

A socialite foi casada por seis décadas com o empresário Tony Mayrink Veiga, que morreu no ano passado. O casal teve dois filhos e cinco netos.

Carmen nasceu em 24 de abril de 1929 em Pirajuí, no interior de São Paulo, em uma família tradicional da região Sudeste do país. Seu pai, Enéas Solbiati, foi cônsul honorário do Reino da Itália. A mãe, Maria de Lourdes Lacerda Guimarães, era filha do Barão de Arari.

No início dos anos 90, a família de Carmem perdeu a fortuna e ela passou a dar aulas de etiqueta e moda. Em 1997, escreveu o livro "ABC de Carmen", sobre etiqueta e estilo pessoal.

A filha Antônia Frering publicou nas redes sociais uma foto da mãe, com um coração partido ao lado. Amigos comentaram com palavras de conforto.

"Meus sentimentos amiga, Deus está recebendo de abraços aberto bjs , com todo o carinho”, dizia uma mensagem.

Portal G1