quarta-feira, 19 de julho de 2017

O combustível vai subir

Com sérias dificuldades para fechar as contas de 2017, a equipe econômica vai anunciar um aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis, como havia antecipado a coluna de Míriam Leitão. A medida é uma maneira de reforçar os cofres públicos e evitar que a equipe econômica tenha que fazer um contingenciamento adicional no Orçamento do ano ou mesmo alterar a meta fiscal, aumentando o tamanho do rombo previsto para o ano. Segundo integrantes do governo, o quadro fiscal está tão sério que também pode ser preciso subir a Cide (que também incide sobre o setor de combustíveis) e outros tributos regulatórios como Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), provavelmente sobre crédito.

A gravidade da situação das contas públicas ficará mais clara hoje, quando o governo publica o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas relativo ao 3º bimestre. Nele, a equipe econômica mostra o que está sendo feito para assegurar o cumprimento da meta fiscal do ano, de déficit primário de R$ 139 bilhões, ou 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Com receitas em queda devido ao fraco desempenho da economia e da dificuldade de andar com a pauta econômica no Congresso, o governo teve que começar o ano com uma tesourada de R$ 42,1 bilhões no Orçamento. Posteriormente, esse número foi reduzido para quase R$ 39 bilhões, mas já foi suficiente para atrapalhar a prestação de serviços à população. A Polícia Federal, por exemplo, ficou sem orçamento para a emissão de novos passaportes. Assim, o cenário mais provável é que o contingenciamento seja mantido no novo relatório.

A gravidade da situação das contas públicas ficará mais clara hoje, quando o governo publica o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas relativo ao 3º bimestre. Nele, a equipe econômica mostra o que está sendo feito para assegurar o cumprimento da meta fiscal do ano, de déficit primário de R$ 139 bilhões, ou 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Com receitas em queda devido ao fraco desempenho da economia e da dificuldade de andar com a pauta econômica no Congresso, o governo teve que começar o ano com uma tesourada de R$ 42,1 bilhões no Orçamento. Posteriormente, esse número foi reduzido para quase R$ 39 bilhões, mas já foi suficiente para atrapalhar a prestação de serviços à população. A Polícia Federal, por exemplo, ficou sem orçamento para a emissão de novos passaportes. Assim, o cenário mais provável é que o contingenciamento seja mantido no novo relatório.

Jornal O Globo (Rio)