quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Combate à Intolerância Religiosa

O Brasil atual é multicultural e miscigenado

Hoje é Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data foi instituída em 2007, a fim de assegurar a liberdade de culto e expressão a todas as etnias. Para celebrar a data, a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial e a de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo faz ato público no auditório da Prefeitura Municipal nesta quinta-feira (21).
 
Para falar sobre o assunto, o programa Revista Brasilconvidou o secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, Maurício Pestana. Segundo ele, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa já era comemorado antes mesmo de ter uma data instituída, isso por conta do aumento, sobretudo na última década, da intolerância religiosa no país.
 
“O Brasil historicamente sempre foi um lugar onde as pessoas de diversas religiões e etnias conviveram muito bem, mas, nos últimos anos, via internet e por meio de denúncias, vimos que a intolerância tem aumentado, uma vez que esta é uma das denúncias que a Secretaria de Igualdade Racial de São Paulo mais recebe”, disse.
 
Desde então, de acordo com Maurício Pestana, estão sendo realizadas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial ações preventivas contra a intolerância religiosa no estado, especialmente no dia 21 de janeiro.
 
“Vamos fazer manifestações para tentar mostrar que 'isto não cola' neste país e que vamos dar exemplo de tolerância, como tem dado em outras áreas”, destacou.
 
Maurício Pestana lembrou, ainda, que os cultos afro continuam sendo alvo da intolerância religiosa, tendo como exemplo os grupos terroristas no Oriente Médio.
 
“Infelizmente, a intolerância religiosa é responsável por mais de 80% dos conflitos existentes hoje no planeta, haja vista os grupos terroristas do Oriente Médio, que hoje atacam em qualquer local do mundo. No Brasil, começou-se uma intolerância contra as religiões de matriz africana, por serem consideradas mais frágeis. Muitos fiéis são surpreendidos com seus carros depredados ao saírem de seus cultos, por exemplo”.
 
Agência Brasil