O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes, do PSB, pode virar cabo eleitoral de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, caso este confirme sua candidatura a presidente a República. Ciro, que desde o início tentou minar os movimentos de Eduardo Campos, pode ter se colocado a disposição de Campos para a campanha nacional de 2014.
Ciro tentou disputar a eleição de 2010 contra Dilma, mas acabou rifado por decisão do próprio Eduardo. Desde então, a imagem de Ciro é cada vez menos vista nos noticiários de política. Eduardo Campos, o contrário. Assistindo à iminente candidatura de Eduardo, o cerarense chegou a anunciar seu afastamento por dois anos da política. Mas cogita-se que Ciro estaria atacando o governador com a intenção de voltar aos noticiários, elevar seu valor de mercado e barganhar uma ressurreição política, junto ao governo Dilma ou mesmo junto a Eduardo Campos.
Ciro tentou disputar a eleição de 2010 contra Dilma, mas acabou rifado por decisão do próprio Eduardo. Desde então, a imagem de Ciro é cada vez menos vista nos noticiários de política. Eduardo Campos, o contrário. Assistindo à iminente candidatura de Eduardo, o cerarense chegou a anunciar seu afastamento por dois anos da política. Mas cogita-se que Ciro estaria atacando o governador com a intenção de voltar aos noticiários, elevar seu valor de mercado e barganhar uma ressurreição política, junto ao governo Dilma ou mesmo junto a Eduardo Campos.
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Há meses Ciro critica Aécio Neves (PSDB) e, principalmente, o presidente do seu partido, Eduardo Campos (PSB). Ele e seu irmão Cid Gomes (PSB), governador do Ceará, defendem publicamente a manutenção com a presidente Dilma Rousseff. Mas as últimas declarações foram mais suaves. Houve até espaço para criticar Dilma.
Há meses Ciro critica Aécio Neves (PSDB) e, principalmente, o presidente do seu partido, Eduardo Campos (PSB). Ele e seu irmão Cid Gomes (PSB), governador do Ceará, defendem publicamente a manutenção com a presidente Dilma Rousseff. Mas as últimas declarações foram mais suaves. Houve até espaço para criticar Dilma.
Leia: Não há razão para o PSB lançar candidato em 2014, diz Ciro Gomes
PT quer usar Ciro Gomes para barrar candidatura de Eduardo em 2014, diz colunista
No Palácio o que se comenta é que Ciro, no jantar que teve com Eduardo Campos, no Recife, na segunda-feira 27 de maio, teria se colocado a disposição de Eduardo para ficar na "linha de frente" da campanha nacional.
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Para Ciro Gomes, Eduardo Campos "tem mais coisa na cabeça" do que Aécio Neves
Ciro Gomes agora defende candidatura do PSB em 2014, mas joga para Eduardo responsabilidade do rompimento
Matéria publicada nesta quarta-feira (5) da repórter Luciana Lima, do Portal Último Segundo, da iG, afirma que Eduardo Campos estaria tentando convencer Ciro Gomes a mudar de domicílio eleitoral para São Paulo, para se candidatar a algum cargo eletivo já em 2014. Por ser irmão do governador do Ceará, Ciro não pode se candidatar no mesmo estado.
"Hábil e polêmico, Ciro seria o político ideal para fincar as bases de Eduardo Campos no maior colégio eleitoral do País e ajudar a sanar um dos pontos fracos de Campos que é ser desconhecido nas regiões Sudeste e Sul. Ainda não se tem definição de qual cargo poderia cair bem ao nome de Ciro, mas é consenso no PSB que a imagem do ex-ministro tem influência em todos os Estados do Brasil e que a liderança do ex-ministro na possível campanha de Campos seria fundamental", destaca a matéria.
Em 2009, incentivado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro chegou anunciar sua mudança para São Paulo. Na época, Lula havia sugerido que ele fosse candidato ao governo do Estado, com apoio do PT. Mas a mudança de domicílio não aconteceu, Ciro não se candidatou a nada e, após dizer que não participaria de campanha alguma, assumiu a coordenação da campanha de Dilma no segundo turno.
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Em 2009, incentivado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro chegou anunciar sua mudança para São Paulo. Na época, Lula havia sugerido que ele fosse candidato ao governo do Estado, com apoio do PT. Mas a mudança de domicílio não aconteceu, Ciro não se candidatou a nada e, após dizer que não participaria de campanha alguma, assumiu a coordenação da campanha de Dilma no segundo turno.
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