sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Líder do PSB diz que Eduardo Campos será candidato à presidência em 2014


A candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao Palácio do Planalto na eleição de 2014, começa a se consolidar dentro do ninho socialista. Nesta quinta-feira (7), o deputado gaúcho e líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, afirmou, em entrevista ao Blog do Josias, que o projeto nacional de Campos é um “consenso dentro do partido” e que o político pernambucano revela-se “entusiasmado”.
Os socialistas, inclusive, já estão com planos de levar o candidato à vitrine com um ciclo de viagens pelo país. “É uma forma de mostrar o Eduardo ao Brasil”, diz Beto. A essa altura, declara o deputado, já não espaço para apelos de Lula em favor de Dilma. “O Lula não pode nos impedir de fazer o que ele fez. Ele é o nosso ensinamento, nosso exemplo é o Lula”, comentou.
O líder do PSB na Câmara também negou o interesse do partido em ficar com a vaga de vice no projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), como tem expressado aliados do ex-presidente Lula. De acordo com Beto, esta seria uma configuração quase impossível. Até porque o PMDB, acostumado com a máquina pública, dificilmente abriria mão do espaço no governo. Neste cenário especulado pelos petistas, o atual vice-presidente seria candidato ao governo de São Paulo com apoio de Lula e Dilma Rousseff.
“O Lula sabe que isso é impossível. O PT engordou de tal forma o PMDB, que esse é um caminho sem volta. Esse casamento não tem recuo”, defendeu. E quanto ao argumento de que o mandarim do PSB, por jovem, pode aguardar até 2018? “Não é o caso de esperar. O momento é de exercer a oportunidade do protagonismo em 2014”.
As articulações do PSB com outros partidos, garante o líder do partido na Câmara, estão em andamento. A legenda acredita que, mesmo com o apoio do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab ao governo da presidente Dilma, o PSD pode marchar com Eduardo. 
“Não creio que o diálogo do Kassab conosco esteja esgotado. O que o Kassab vai fazer politicamente? Não vai ser ministro. Não me parece que queira ser deputado. Pode desejar uma candidatura a governador de São Paulo. Bem, com o apoio do PT é que não vai ser. Estamos conversando também com outros partidos, o PDT e o PTB”… 
Diario de Pernambuco
Com informações do jornalista Tércio Amaral