O Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 5,1%, ao passar para 147,6 pontos, o maior da série histórica. A principal influência para o crescimento do indicador foi o avanço do volume de demanda atual que cresceu 7,5% (138,4 pontos). Das 289 empresas consultadas, 45,7% avaliaram a demanda atual como forte (contra 38,7% em novembro), enquanto 7,3% consideraram fraca (contra 9,9% em novembro).
Todos os cinco segmentos que compõem o levantamento tiveram crescimento no ISA-S: Serviços Prestados às Famílias (passou de 152,8, em novembro, para 157,9, em dezembro); Serviços Prestados às Empresas (de 119,2 para 135,5); Serviços de Transportes (de 146,0 para 152,5); Serviços de Informação (de 151,6 para 155,1) e Outras Atividades de Serviços (de 125,9 para 128,0).
Segundo o coordenador do estudo pela FGV, Silvio Sales, o setor que mais influenciou no cenário atual foi o de serviços de informação. “O crescimento do Índice de Confiança teve como peso a área de telecomunicação, que está dentro do segmento de serviços de informação”, afirma. Na comparação do 4° trimestre de 2011 com o mesmo período do ano passado o setor avançou 13%, com crescimento mais expressivo (21,8%) quando comparado dezembro de 2010 e 2011.
Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 2,9% (150,8 pontos), mas ficou 4,2 p.p. acima do índice com relação a dezembro de 2010. A principal contribuição para o resultado foi a queda de 2,9%, (150,8 pontos) no indicador que capta a percepção do empresariado com relação à tendência dos negócios nos próximos seis meses.
Segundo o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, a dinâmica econômica de Pernambuco tem favorecido a percepção do empresariado local em continuar investimento. “O empresariado está estimulado a pensar positivamente diante de alguns fatos como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a queda no desemprego e a instalação de grandes empreendimentos no Estado”, afirma.
A proporção de empresas prevendo um cenário melhor para os próximos seis meses passou de 61,3% para 56,2% entre novembro e dezembro. A parcela das empresas que esperam piora caiu de 4,7% para 4,2%.
METODOLOGIA - A Sondagem Conjuntural do Setor de Serviços de Pernambuco serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas por empresas do setor. Para a edição de dezembro, foram consultadas 289 empresas entre os dias 1 a 28 de dezembro.
Os resultados são divulgados para o setor de serviços como um todo e para cinco segmentos: serviços prestados às famílias, serviços de informação, serviços prestados às empresas, serviços de transportes e outros serviços (atividades imobiliárias e de aluguel de bens móveis e imóveis, serviços de manutenção e reparação e outras atividades de serviços).
Imprensa Condepe/Fidem
